Óleos comestíveis e sua saúde

Óleos comestíveis e sua saúde, qual o risco?

O uso de óleos comestíveis podem, segundo inúmeras pesquisas feitas nos Estados Unidos, Canadá e Europa, comprometer, indelevelmente, sua saúde.

Com raras exceções.

Abaixo listamos alguns mais conhecidos e muito consumidos.

Índice


Óleo de soja:

O óleo de soja é extraído da semente de soja e é utilizado como fonte de alimento. 

A soja pertence à família das leguminosas, plantas cuja semente encontra-se dentro de vagens.

Com as novas tecnologias também pode ser usado como biocombustível.

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Quais os riscos de usar este óleo?

Para conhecer os riscos à saúde é preciso saber como é produzido o óleo de soja: para extrair o óleo é necessário colocar suas sementes em uma prensa de alta pressão que as espremerá até retirar-se todo o óleo contido nelas. 

A alta pressão causa variações de temperatura que torna o óleo de coloração escura e sabor forte.

Após a prensa é feito o processo de clarificação e refinação para eliminar impurezas.

Na extração à baixa pressão, não há aquecimento do óleo e o rendimento é bem inferior, em termos quantitativos, ao procedimento de alta pressão. 

A prensa a frio, produz um óleo de qualidade superior, mas, por motivos de altos custos, não é acessível à maior parte da população.

Este processo é utilizado em maior escala em óleos de oliva.

Um dos procedimentos para óleo de soja é o de embeber as sementes num líquido, solvente orgânico geralmente, capaz de dissolver o óleo.

A mistura de óleo e solvente é posteriormente submetida a uma série de processos para separá-los.

É bom para a saúde?

Para saber isso vejamos as propriedades do óleo:

100 gramas de óleo de soja contém:

  • Calorias: 763;
  • Gorduras Poliinsaturadas: 45g
  • Gorduras saturadas: 15g
  • Gorduras Monoinsaturadas: 11g
  • Fibra Alimentar: ZERO
  • Vitaminas (A, B6, B12, C, D): ZERO
  • Cálcio, ferro e magnésio: ZERO

Pode-se deduzir daí que não deve ser saudável.

Veremos isso mais adiante. Vamos ao próximo:


Óleo de girassol:

O óleo de girassol é extraído da semente da planta do mesmo nome e é também muito utilizado para fritar alimentos, serve como biocombustível, e também é usado em cosméticos.

Devido a sua grande concentração de vitamina E, é recomendado para usar na pele (uso tópico) para proteção e fortalecimento.

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Propriedades deste óleo:

100 gramas de óleo de girassol contém:

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Calorias: 884 (mais que o óleo de soja!);

Gorduras saturadas: 13 g

Gorduras Poliinsaturadas: 36 g

Gorduras Monoinsaturadas: 46 g (mais de quatro vezes a quantidade encontrada no óleo de soja!)

Fibra Alimentar: ZERO

Vitaminas (A, B6, B12, C, D): ZERO

Cálcio, ferro e magnésio: ZERO

Dizem que é bom, mas por que?

É mais “gordo” que o óleo de soja e não tem fibras nem vitaminas. Veremos detalhes no vídeo.


Óleo de amendoim:

O óleo de amendoim é um óleo de origem vegetal, com coloração amarelo pálido e odor suave, obtido a partir da prensagem de sementes de amendoim. 

É frequentemente utilizado na culinária, porque tem um sabor suave e resistência a elevadas temperaturas, sendo portanto ideal para frituras.

Assim como outros óleos vegetais, o óleo de amendoim pode ser reciclado e transformado em sabão ou biodiesel.

Devido à presença de grandes quantidades de gorduras insaturadas, este óleo é considerado mais saudável que o óleo de soja.

Estudos indicam que o uso frequente de óleo de amendoim nas dietas pode auxiliar no aumento do bom colesterol.

Este óleo apresenta elevados teores de vitaminas D e E, e é um óleo de fácil digestão, sendo então muito indicado por nutricionistas.

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Propriedades deste óleo:

100 gramas de óleo de amendoim contém:

Calorias: 884 (a mesma do óleo de girassol);

Gorduras saturadas: 17 g

Gorduras Poliinsaturadas: 32 g

Gorduras Monoinsaturadas: 46 g (a mesma do óleo de girassol)

Fibra Alimentar: ZERO

Vitaminas (A, B6, B12, C): ZERO

Cálcio, ferro e magnésio: ZERO

Como os anteriores, é “gordo” tem poucas vitaminas, proteínas nem fibras.


Óleo canola:

O óleo canola é um termo genérico internacional, não uma marca registrada industrial, cuja descrição oficial é:

“…um óleo que deve conter menos de 2% de ácido erúcico e cada grama de componente sólido da semente seco ao ar deve apresentar o máximo de 30 micromoles de glucosinolatos ” (Canola Council of Canada, 1999).

O termo canola se refere a variedades de plantas de três espécies da família das crucíferas, pertencentes ao gênero Brassica, que produzem um óleo comestível.

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Na verdade óleo de canola “não existe”!

Existe óleo canola!

A palavra canola é uma “sigla”:

Can(adian) +o(il) + l(ow) + a(cid), uma contração que significa “óleo canadense de baixo teor de ácido”.

As plantas (variedades oleaginosas do gênero Brassica) de onde extraem o óleo são: 

  • Brassica napus
  • Brassica rapa
  • Brassica juncea

A canola foi desenvolvida por melhoramento genético convencional a partir da colza no início da década de 1970.

Propriedades deste óleo:

100 gramas de óleo canola contém:

Calorias: 884 (a mesma do óleo de girassol);

Gorduras saturadas: 7 g

Gorduras Poliinsaturadas: 28 g

Gorduras Monoinsaturadas: 63 g (quase seis vezes mais que o óleo de soja)

Fibra Alimentar: ZERO

Vitaminas (A, B6, B12, C, D): ZERO

Cálcio, ferro e magnésio: ZERO

Segundo o Dr. Lair Ribeiro (cardiologista) este é o pior de todos os óleos.


Nenhum óleo vegetal é bom?

Tudo tem exceção. Com os óleos não é diferente. O óleo de coco é saudável.


Óleo de coco:

É um óleo vegetal conhecido também como manteiga de coco, uma substância graxa que contém cerca de 90% de ácidos saturados.

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É um alimento complementar com inúmeras propriedades benéficas para a saúde, proporcionando fortalecimento do sistema imunológico, facilitando a digestão e a absorção de nutrientes.

São encontradas diversas substâncias no óleo de coco, entre elas os ácidos graxos essenciais e o glicerol, que é importante para o organismo – com ele o corpo produz ácidos graxos saturados e insaturados de acordo com suas necessidades.

O óleo de coco virgem não é um medicamento, e sim um alimento complementar coadjuvante na prevenção de diversas doenças.

Por isso, deve ser consumido diariamente para que o organismo obtenha uma reserva de ácidos graxos.

Emprega-se fundamentalmente como umectante (em forma de sabões) e atua sobre a pele como uma capa protetora ajudando a reter a umidade.

Atua como um azeite suave e sedoso muito recomendado para pele irritada e inflamada e também se recomenda para aquelas pessoas que têm uma pele sensível.

É um excelente acondicionador sem enxague para o cabelo se é aplicado em pequenas quantidades nas pontas, com o cabelo limpo.

O teor de gordura saturada do óleo de coco é semelhante ao do leite humano, o que significa que ela é de fácil digestão, gerando energia rapidamente e efeito benéfico sobre o sistema imunológico.

Quando submetido a altas temperaturas, o óleo de coco virgem não perde suas características nutricionais, sendo considerado um óleo estável.

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É também considerado o mais saudável para cozinhar, não apresentando gordura trans gerada pelo processo de hidrogenação, que está presente em todos os óleos de origem vegetal.

O óleo de coco é um gerador de espuma e por esta razão se emprega na indústria de elaboração de sabão, além da industria alimentícia, na elaboração de coberturas de chocolate para sorvetes.

Na produção de resinas para a indústria química, nos produtos de confeitaria e na elaboração de “snacks”, óleo sulfonados e diversos outros produtos na indústria de matérias primas para cosméticos, produtos de limpeza e aditivos de diversos fins e como biodiesel.

Propriedades deste óleo:

100 gramas de óleo de coco contém:

Calorias: 862

Gorduras saturadas: 87 g

Gorduras Poliinsaturadas: 1,8 g

Gorduras Monoinsaturadas: 6 g

Fibra Alimentar: ZERO

Vitaminas (A, B6, B12, C, D): ZERO

Cálcio, ferro e magnésio: ZERO

Eu poderia escrever muita coisa sobre estes óleos.

Porém, vamos ouvir uma das maiores autoridades no assunto: Dr. Lair Ribeiro.


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Fontes:
Wikipédia
Dr. Lair Ribeiro, Óleo de Coco

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