O gengibre está entre as especiarias mais saudáveis ​​(e mais deliciosas) do planeta. Ele possui nutrientes e compostos bioativos que têm benefícios poderosos para seu corpo e cérebro.

O Gengibre contém Gingerol, uma substância com poderosas propriedades medicinais. Pertence à família Zingiberaceae, e está intimamente relacionado com a cúrcuma, cardomona e galangal.

É uma planta de florescência, originária da China. O rizoma é a parte comumente usada como uma especiaria. É muitas vezes chamado de raiz de gengibre, ou simplesmente gengibre.

O Rizoma é um caule longo, horizontal e subterrâneo, geralmente em forma de raiz que, rico em nutrientes e reservas, emite novos ramos. (A íris e o gengibre possuem rizomas).

O gengibre tem uma história muito longa de uso em várias formas da medicina tradicional e/ou alternativa. Ele tem sido usado para ajudar a digestão, reduzir a náusea e ajudar a combater a gripe e o resfriado comum, para citar alguns.
Pode ser usado fresco, seco, em pó, cristais, ou como um óleo ou suco, e às vezes é adicionado a alimentos processados.

É um ingrediente muito comum em receitas. A fragrância única e o sabor do gengibre vêm de seus óleos naturais, o mais importante dos quais é gingerol – este é o principal composto bioativo no gengibre, responsável por muitas de suas propriedades medicinais. Possui poderosos efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes.

Ele tem uma longa história de uso como um remédio para enjoo no mar, e há alguma evidência de que ele pode ser tão eficaz quanto uma prescrição de medicamento convencional.
O gengibre também pode aliviar náuseas e vômitos após a cirurgia, e em pacientes com câncer submetidos a quimioterapia.

É muito eficaz quando se trata de náuseas relacionadas à gravidez. De acordo com uma revisão de 12 estudos que incluíram um total de 1.278 mulheres grávidas, de 1g a 2g de gengibre pode reduzir significativamente os sintomas de náusea. No entanto, o gengibre não teve efeito sobre os episódios de vômito neste estudo.

Embora o gengibre seja considerado seguro, fale com o seu médico antes de tomar grandes quantidades se estiver grávida. Alguns acreditam que grandes quantidades podem aumentar o risco de aborto, mas atualmente não há estudos que comprovem isso.
De 1g a 1,5g de gengibre pode ajudar a prevenir vários tipos de náuseas.

Em um estudo, consumindo 2 gramas de gengibre por dia, durante 11 dias, reduziu significativamente a dor muscular em pessoas que realizaram exercícios.
O gengibre não tem um impacto imediato, mas pode ser eficaz na redução da dor causada por esforço em um trabalho físico não habitual.

Outro uso do gengibre é para alívio da dor menstrual.
Em um estudo, 150 mulheres foram instruídas a tomar 1 grama de pó de gengibre por dia, para os primeiros 3 dias do período menstrual. O gengibre conseguiu reduzir a dor tão eficazmente quanto o ibuprofeno.
Acredita-se que estes efeitos sejam consequência de suas propriedades anti-inflamatórias.

Osteoartrite é um problema de saúde comum: (Osteoartrite: artrose, osteoartrose ou osteoartrite é um tipo de doença das articulações que resulta da degeneração da cartilagem e do osso subjacente).

Envolve degeneração das articulações no corpo, levando a sintomas como dor nas articulações e rigidez.
Em um estudo com 247 pessoas com osteoartrite no joelho, aqueles que tomaram extrato de gengibre tiveram menos dor e precisaram de menos medicação.
Outro estudo descobriu que uma combinação de gengibre, canela e óleo de gergelim, pode reduzir a dor e rigidez em pacientes com osteoartrite quando aplicado topicamente.

O Gengibre pode reduzir drasticamente os níveis de açúcar no sangue e diminui os riscos de doença cardíaca. Esta área de pesquisa é relativamente nova, mas o gengibre pode ter poderosas propriedades capazes de prevenir o diabete.
Em um recente estudo de 2015 com 41 participantes com diabetes tipo 2, 2 gramas de pó de gengibre por dia, tomado em jejum, baixou o açúcar no sangue em 12%.

Também melhorou drasticamente a HbA1c (um marcador para os níveis de açúcar no sangue a longo prazo), levando a uma redução de 10% ao longo de um período de 12 semanas. Houve também uma redução de 28% na relação ApoB / ApoA-I e uma redução de 23% nos marcadores para lipoproteínas oxidadas.
Estes são os dois principais fatores de risco para doenças cardíacas.

As Lipoproteínas são complexos macromoleculares compostos por proteínas e lípidos que transportam massivamente a gordura por todo o organismo. Wikipédia

No entanto, tenha em mente que este foi apenas um pequeno estudo. Os resultados são incrivelmente impressionantes, mas eles precisam ser confirmados em estudos maiores antes que quaisquer recomendações possam ser feitas.

Indigestão crônica (dispepsia) é caracterizada por dor recorrente e desconforto na parte superior do estômago. Acredita-se que o atraso no esvaziamento do estômago é um grande fator de indigestão. O gengibre tem sido usado para acelerar o esvaziamento do estômago em pessoas com esta condição.

Depois de comer sopa, o gengibre reduziu o tempo que levou para o estômago para esvaziar de 16 para 12 minutos.
Em um estudo de 24 indivíduos saudáveis, 1,2 gramas de pó de gengibre antes de uma refeição acelerou o esvaziamento do estômago em 50%.

Altos níveis de lipoproteínas LDL (o “mau” colesterol) estão ligados a um risco aumentado de doença cardíaca.

Os alimentos que você come podem ter uma forte influência nos níveis de LDL.

Em um estudo de 45 dias com 85 indivíduos com colesterol alto, 3 gramas de pó de gengibre causaram reduções significativas na maioria dos marcadores de colesterol.
Isso é apoiado por um estudo em ratos, onde o extrato de gengibre baixou o colesterol LDL em níveis semelhantes à droga atorvastatina, que reduz o colesterol.

Atorvastatina é um fármaco membro da classe de drogas conhecidas como estatinas, usadas para baixar os níveis de colesterol no sangue. Ele também estabiliza a placa ateromatosa evitando AVCs”. (Wikipédia)

Ambos os estudos também mostraram reduções no colesterol total e de triglicerídios no sangue.

Câncer é uma doença muito grave que é caracterizada por crescimento descontrolado de células anormais. O extrato de gengibre tem sido estudado como um tratamento alternativo para várias formas de câncer.

As propriedades anticancerígenas são atribuídas ao 6-gingerol, uma substância que é encontrada em grande quantidade no gengibre cru.

Em um estudo com 30 indivíduos, 2 gramas de extrato de gengibre por dia reduziram significativamente as moléculas de sinalização pro-inflamatória no cólon. Há algumas evidências, embora limitadas, de que o gengibre pode ser eficaz contra o câncer de pâncreas, câncer de mama e câncer de ovário.
São necessários mais estudos.

O estresse oxidativo e a inflamação crônica podem acelerar o processo de envelhecimento. Acredita-se que estejam entre os principais causadores da doença de Alzheimer e do declínio cognitivo relacionado à idade.

Alguns estudos em animais sugerem que os antioxidantes e compostos bioativos do gengibre podem inibir os processos inflamatórios que ocorrem no cérebro. Há também alguma evidência de que o gengibre pode melhorar a função cerebral diretamente.

Em um estudo com 60 mulheres de meia-idade, o extrato de gengibre melhorou o tempo de reação e a memória no trabalho. Há também numerosos estudos em animais mostrando que o gengibre pode proteger contra o declínio da função cerebral relacionado com a idade.

Gingerol, o princípio ativo do gengibre fresco, diminui o risco de infecções. O extrato de gengibre inibe o crescimento de muitos tipos diferentes de bactérias.
É muito eficaz contra as bactérias orais ligadas a doenças inflamatórias nas gengivas, como gengivite e periodontite. O gengibre fresco também pode ser eficaz contra o vírus RSV, uma causa comum de infecções respiratórias.

Vírus sincicial respiratório (VSR) é um pneumovírus responsável por inúmeros casos de infeções do trato respiratório inferior em crianças.

Em climas temperados é mais comum nos meses de inverno e em climas tropicais é mais comum nos meses chuvosos. A maioria das crianças são infectadas com esse vírus nos primeiros três anos de vida.

Originalmente desenvolvido em 1876 como uma tintura para a indústria têxtil, o cloreto de metiltionínio (popularmente conhecido como azul de metileno) é um composto sintético com uma cor azul distinta bastante utilizado para uma variedade de aplicações, incluindo coloração em histologia e microbiologia. Em 1891, a medicina começou a utilizar o azul de metileno como um recurso terapêutico para algumas doenças.

O baixo peso molecular do azul de metileno permite que ele seja entregue rapidamente nos tecidos, onde pode ser reduzido em leuco-metileno. Além disso, o azul de metileno é hidrofílico e lipofílico, o que facilita seu trânsito pelas membranas celulares. Quimicamente, ele atua promovendo a atividade da citocromo oxidase e a produção de ATP nas mitocôndrias, agindo como um poderoso protetor contra o estresse oxidativo.

Durante décadas, o azul de metileno foi a medicação de escolha para tratar transtornos psicóticos e do humor, com índices excelentes de sucesso. De fato, estudos realizados em animais e em humanos mostraram que o azul de metileno possui propriedades antidepressivas, ansiolíticas e neuroprotetoras.

Nos últimos anos, o interesse por essa substância disparou feito um foguete quando pesquisadores de todo o mundo começaram a descobrir suas propriedades fisiológicas únicas. À medida que as pesquisas continuam, é provável que as utilizações potenciais do azul de metileno na medicina se expandam, estabelecendo ainda mais o seu lugar como uma joia escondida no mundo das terapias alternativas.

Benefício antienvelhecimento. De acordo com a “teoria do envelhecimento dos radicais livres”, o envelhecimento das células e dos tecidos resulta dos ataques dos radicais livres. Nas células humanas, as espécies reativas de oxigênio são produzidas principalmente nas mitocôndrias. Com o envelhecimento, as mitocôndrias disfuncionais diminuem a produção de ATP e aumentam a produção de espécies reativas de oxigênio, danificando ainda mais as mitocôndrias. Este ciclo vicioso leva a graves danos celulares e acelera o processo de envelhecimento. As propriedades antioxidantes do azul de metileno melhoram a função mitocondrial e neutralizam esse ciclo vicioso, tornando-o um ótimo candidato como medicamento antienvelhecimento.

Benefício para a pele. Sendo o maior e um dos mais complexos órgãos do corpo, e pele exerce várias funções importantes para sua saúde. Ela é composta por três camadas primárias (epiderme, derme e subcutâneo). Na epiderme, estão os queratinócitos e os melanócitos, que oferecem uma primeira linha de proteção. Na derme, estão os fibroblastos que produzem proteínas como colágeno e elastina. No subcutâneo, está a camada de gordura que ajuda a controlar a temperatura corporal. Com o envelhecimento, essas três camadas perdem progressivamente suas funções: a epiderme afina, a derme diminui a produção de colágeno e o subcutâneo atrofia. Estudos mostraram que o azul de metileno é capaz de reduzir os marcadores de envelhecimento nessas três camadas, prolongando a vida útil da pele saudável, além de facilitar a cicatrização de feridas.

Benefício para o cérebro. O azul de metileno melhora a função cognitiva e a memória, e suas propriedades antioxidantes podem atenuar os efeitos do estresse oxidativo sobre o sistema nervoso central. Vário estudos mostraram que o azul de metileno é capaz de diminuir o risco de doenças neurodegenerativas (incluindo Alzheimer) e de lesões isquêmicas no cérebro.

Benefício na Covid19. Estudos randomizados placebo-controlados mostraram que a administração oral de azul de metileno na dose de 1 mg/kg a cada 8 horas por 2 dias seguido de 1 mg/kg a cada 12 horas por 12 dias, associado ao uso de vitamina C e n-acetil-cisteína melhorou a oxigenação de pacientes com Covid19, além de reduzir significativamente a necessidade de hospitalização.

Benefício estabilizador do humor. Há evidências que sugerem que o azul de metileno pode ter um efeito estabilizador no humor, tornando-se uma opção eficaz para indivíduos com condições como depressão e transtorno bipolar.

Benefício cognitivo. O azul de metileno foi estudado por seus potenciais benefícios cognitivos, sendo frequentemente empregado para melhorar a função cognitiva. Acredita-se que ele atue melhorando a função mitocondrial e aumentando o fluxo sanguíneo para o cérebro. Alguns indivíduos usam azul de metileno como nootrópico para aumentar a clareza mental e o foco.

Benefício para a memória. Uma vez que o envelhecimento compromete o metabolismo cerebral e a disfunção mitocondrial se acumula ao longo do tempo, melhorar as mitocôndrias pode ajudar os neurônios a manter a saúde e a melhorar suas funções. Vários estudos em animais mostraram que baixas dosagens de azul de metileno poderiam aumentar a retenção da memória e a atividade da citocromo oxidase, e facilitar a geração de ATP. Um desses estudos mostrou que a atividade da citocromo oxidase cerebral após o tratamento com azul de metileno foi cerca de 70% maior do que no grupo controle, e a capacidade de memória e aprendizagem também melhorou significativamente. Esses efeitos foram acompanhados por uma função respiratória mitocondrial duradoura. Utilizando imagens funcionais no cérebro humano, foi demonstrado que o azul de metileno poderia modular redes neurais relacionadas a tarefas e em estado de repouso, demonstrando que esse composto tem o potencial necessário para proteger a memória contra o envelhecimento.

Benefício antioxidante. O azul de metileno é conhecido por suas propriedades antioxidantes, que ajudam a combater o estresse oxidativo no organismo. Ele atua como um eliminador de radicais livres nocivos, protegendo as células contra danos. Isto o torna uma adição valiosa aos tratamentos que visam reduzir a inflamação e prevenir doenças crônicas.

Benefício na oxigenação tecidual. O azul de metileno melhora o fluxo sanguíneo ao dilatar os vasos sanguíneos e pode ser usado para tratar doenças como hipotensão. Além disso, aumenta a capacidade de transporte de oxigênio do sangue, o que pode ser benéfico para pacientes com problemas de oxigenação.

Benefício antimicrobiano. O azul de metileno tem se mostrado promissor como agente antimicrobiano. Pode ser usado topicamente para tratar certas infecções de pele ou incorporado em protocolos de tratamento de feridas. Além disso, tem sido explorado como um tratamento potencial para infecções bacterianas multirresistentes. Pesquisas recentes também destacaram as propriedades antivirais do azul de metileno, particularmente sua capacidade de inibir a replicação de certos vírus. Quando usado em conjunto com terapia de luz vermelha/infravermelha, o azul de metileno tem efeitos antimicrobianos potentes em bactérias resistentes a medicamentos, como Lyme, e vírus graves, como HIV, Zika e Ebola, bem como vírus mais comuns, como Epstein Barr, Citomegalovírus e vírus herpes simples. Surpreendentemente, um estudo francês envolvendo 2.500 pacientes tratados com MB e quimioterapia padrão não mostrou nenhum caso de infecção por COVID-19.

Benefício na metemoglobinemia. A metemoglobinemia é uma condição médica na qual a quantidade de metemoglobina no sangue está aumentada, o que interfere na capacidade de transportar oxigênio de forma eficaz. A doença pode ser causada pela exposição a certos medicamentos como dapsona, nitratos e benzocaína, e por altitudes elevadas. O azul de metileno é considerado o tratamento padrão para esse transtorno.

Outros benefícios do azul de metileno. O azul de metileno se mostrou útil no tratamento de choque séptico, de síndrome vasoplégica refratária ao uso de epinefrina, de malária resistente às medicações tradicionais, além de marcador per-operatório para localização de células malignas durante mastectomias e como redutor de dor pós-operatória. O bochecho com azul de metileno 0,05% é um excelente analgésico para pacientes com mucosite oral decorrente de radioterapia.

– Azul de metileno a 1 % (500 mcg/gota). Aplicar 1 a 5 gotas ao dia de forma sublingual, preferencialmente pela manhã ou no início da tarde. Não ultrapassar a dose de 5 gotas por dia.

– Azul de metileno 50 a 100 mcg (comprimidos sublinguais). Usar 1 comprimido sublingual por dia.

– Azul de metileno em comprimidos de 130 mg. Tomar 1 a 2 comprimidos por dia.

O azul de metileno é considerado seguro em doses abaixo de 2 mg/kg. Doses acima de 5 mg/kg são perigosas e não devem ser empregadas.

O efeito colateral mais comum do uso de azul de metileno é uma coloração azul-esverdeada na urina.

Quando associado ao medicamentos antidepressivos como tricíclicos, inibidores da MAO e inibidores seletivos de recaptação da serotonina (como fluoxetina, paroxetina, sertralina, citalopram e escitalopram, por exemplo), o azul de metileno pode desencadear síndrome serotoninérgica.

Pessoas portadoras de deficiência de G6PD não devem usar azul de metileno devido ao risco de anemia hemolítica.

O uso de azul de metileno é contraindicado em gestantes e em pessoas com problemas de coagulação (alguns estudos sugerem que o azul de metileno tenha um efeito pró-coagulação). Outros efeitos adversos descritos incluem vertigem, confusão mental e dor de cabeça.

Ainda são necessários mais estudos para determinar o exato papel deste suplemento e sua posologia medicinal mais eficaz para aproveitar as propriedades farmacológicas descritas.

Por motivos óbvios, pessoas com reações alérgicas a este produto não devem utilizá-lo. Como ocorre com qualquer indicação terapêutica, é recomendável que o uso deste suplemento seja feito sob orientação de um profissional capacitado.