5 dicas para prevenir Doenças

As infeções sexualmente transmissíveis, também chamadas de IST’s consistem em doenças infecto-contagiosas conhecidas pela transmissão que ocorre por meio do contato sexual, no entanto essa não é a única forma de contágio dessas patologias.

Antigamente, as IST’s eram conhecidas como DST’s, sendo a mudança na nomenclatura proposta pelo Ministério da Saúde.

O contágio dessas condições pode ocorrer por contato íntimo como pelo espermatozoide ou secreções vaginais, via sanguínea, durante o parto ou com a gestante transmitindo ao feto.

As manifestações podem ocorrer de diferentes formas, de acordo com a doença, como bolhas, verrugas, feridas ou corrimentos.

O ideal é que ao identificar qualquer anormalidade na região íntima, um médico seja consultado com urgência.

Atualmente, mais de 20 doenças são consideradas IST’s, podendo manifestar-se por meio de fungos, parasitas, vírus e bactérias.

Algumas das mais conhecidas são:

A gravidade da IST depende muito de qual doença foi contraída e também do diagnóstico precoce da condição que permite o início do tratamento.

Ainda assim, essas patologias são bastante graves, pois podem demorar para serem identificadas, agravando o quadro do paciente.

Outra situação agravante é quando a mulher fica grávida, podendo a doença ser transmitida para o feto ou causar má formação.

Devido essas questões, conhecer as IST’s, os sintomas relacionados a elas e quais as formas de prevenção é fundamental para reduzir os riscos de contrair alguma dessas patologias.

Confira a seguir 5 dicas de como prevenir as infecções sexualmente transmissíveis.

A primeira e mais importante dica relacionada à prevenção de IST’s refere ao uso de preservativo em todas as relações sexuais.

É importante destacar que além do preservativo masculino também é possível optar pela camisinha feminina.

O uso dos preservativos é a melhor opção para prevenir o contágio de doenças como o HIV, sífilis e herpes.

Ele ainda reduz as chances de transmissão do HPV, por exemplo, ainda que nesse caso, a infecção está relacionada ao contato com as feridas causadas pela doença.

É importante ter consciência que o preservativo deve ser usado em todas as relações casuais.

Em casos nos quais o masculino reduz a libido, uma opção é o feminino, que não é tão justo e por essa razão influencia menos, protegendo contra as doenças com a mesma eficiência.

A vacinação é outra forma de se prevenir contra a transmissão de algumas doenças sexuais, como o HPV e a Hepatite B.

Essa opção é bastante segura e a vacina não está associada a nenhum efeito colateral das doenças, podendo ser aplicada tranquilamente inclusive em crianças e adolescentes.

O HPV está diretamente relacionado com a maior incidência de câncer de colo de útero em mulheres, o que faz com que a vacinação seja fundamental para evitar a manifestação dessa grave patologia.

Existem mais de 200 tipos de HPV e estima-se que entre 80% e 90% da população já tenha tido contato com o vírus.

Atualmente, a vacinação está disponível na rede pública de saúde para meninas de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 13 anos.

Para adultos, a vacina é indicada até os 30 anos, mas nesse caso é necessário que seja realizada na rede privada.

A Hepatite B consiste na infecção causada no fígado e a transmissão ocorre por meio de fluídos corporais contaminados.

Nesse caso a vacina está disponível na rede pública para pessoas de todas as idades.

Algumas doenças podem ser transmitidas por fluídos contaminados, como saliva, corrimentos ou sangue e dessa forma o compartilhamento de objetos íntimos também pode aumentar as chances de contágio de algumas patologias.

A Hepatite C, por exemplo, é uma inflamação no fígado que pode ser transmitida mesmo com um pequeno contato com fluídos infectados.

Dessa forma, evitar compartilhar lâminas, copo, talheres, batom e escovas de dentes pode ajudar na prevenção.

A higiene pessoal também está relacionada com menores chances de contrair algumas infecções sexualmente transmissíveis.

Entre algumas das condições que podem ser transmitidas via saliva, por exemplo, estão as cáries, candidíase oral e herpes labial.

Nesses casos, alguns cuidados importantes é a escovação bucal, evitando a propagação das bactérias e também uma alimentação adequada com o objetivo de aumentar os mecanismos de defesa do organismo caso haja exposição.

Os cuidados íntimos, como lavar corretamente a região vaginal ou peniana e a anal também é importante.

Ainda que não seja possível evitar as doenças com essas medidas, elas fazem com que o ambiente seja menos propício para o agravamento da condição.

Uma dica mais relacionada ao diagnóstico precoce das condições do que exatamente à prevenção é o acompanhamento médico periódico.

Essa questão é muito importante para aumentar as chances de sucesso do tratamento.

Inicialmente, é preciso estar sempre atento aos sinais de que algo possa estar errado.

Alguns dos sintomas de IST’s que podem ser observados são:

Caso seja identificado algum desses indícios, o médico deve ser consultado com urgência para a realização dos exames necessários.

Também é possível que, quando exposto a situações de maior risco, procure o médico para realização de exames básicos.

Atualmente é possível realizar testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites B e C, sendo que o resultado fica pronto em alguns minutos.

Todas as pessoas devem tomar os cuidados necessários para evitar a exposição às infecções sexualmente transmissíveis.

Algumas situações podem ser mais graves e exigem cuidados adicionais, então atente-se e evite passar por isso.

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